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Backup do servidor de arquivos

Índice:

Muitas empresas concentram seus arquivos críticos em um único servidor. Essa centralização melhora o acesso, mas também cria um ponto único de falha.

Um simples erro humano ou uma falha no disco rígido pode interromper completamente as operações. Alguns ataques ransomware, por exemplo, criptografam todos os dados e cobram um resgate altíssimo para a sua recuperação.

Como resultado, implementar uma rotina para cópias de segurança é uma necessidade absoluta para a continuidade dos negócios.

Qual a importância do backup para um servidor de arquivos?

O backup para um servidor de arquivos é um processo que cria cópias dos dados armazenados em outro local seguro. Sua principal finalidade é restaurar arquivos e sistemas após um incidente como falha de hardware, ataque cibernético ou erro humano. Essa prática é fundamental para a continuidade das operações e a proteção dos ativos digitais.

Essa rotina de cópias protege a empresa contra diversos tipos de desastres. Falhas em discos rígidos, por exemplo, são bastante comuns e quase sempre resultam em perda de dados se não houver um plano de recuperação. Adicionalmente, erros humanos, como a exclusão acidental de uma pasta importante, podem ser revertidos em poucos minutos com uma cópia recente.

Além disso, a ameaça de ransomware cresce a cada dia e geralmente torna os arquivos inacessíveis. Ter um backup isolado e íntegro significa que a empresa pode restaurar seus dados sem pagar qualquer resgate. Portanto, a estratégia de cópias de segurança é a linha de defesa mais eficaz contra a extorsão digital.

Principais riscos da ausência de cópias de segurança

A ausência de um backup funcional expõe a empresa a riscos graves. O mais imediato é a paralisação completa das atividades, pois muitos processos dependem do acesso a planilhas, documentos e bancos de dados. Sem esses arquivos, as equipes simplesmente não conseguem trabalhar, o que gera um prejuízo financeiro direto.

Outro ponto crítico envolve a perda permanente de informações valiosas. Dados históricos, contratos, projetos e registros de clientes podem desaparecer para sempre. Talvez a empresa até consiga reconstruir parte desses arquivos, mas o custo em tempo e recursos é quase sempre proibitivo. Essa situação também afeta a reputação da marca perante clientes e parceiros.

Vale ressaltar que a legislação, como a LGPD no Brasil, exige medidas protetivas para dados pessoais. Uma falha que resulte na perda de informações de clientes pode gerar multas pesadas. Logo, a falta de um plano de recuperação de desastres não é apenas um risco operacional, mas também um sério problema de conformidade legal.

Estratégias comuns para proteger os dados

Uma das estratégias mais conhecidas é a regra 3-2-1. Ela recomenda manter três cópias dos seus dados, armazenadas em dois tipos de mídia diferentes, com uma dessas cópias guardada fora do local principal. Essa abordagem diversifica os riscos e aumenta muito a chance de uma recuperação bem-sucedida.

A aplicação prática dessa regra frequentemente envolve um backup local e outro remoto. Por exemplo, uma empresa pode usar um storage NAS para a primeira cópia, que oferece restauração rápida. A segunda cópia pode ser enviada para a nuvem ou para um segundo NAS em outra filial, o que protege contra desastres físicos como incêndios ou inundações.

Existem também diferentes tipos de backup, como o completo, o incremental e o diferencial. Um backup completo copia todos os dados, enquanto o incremental copia apenas o que mudou desde a última cópia. A escolha entre eles afeta o tempo da rotina e o espaço necessário para o armazenamento, por isso deve ser alinhada às necessidades do negócio.

O papel do RPO e RTO no planejamento

Dois indicadores são essenciais para definir qualquer estratégia de backup. O RPO (Recovery Point Objective) determina a quantidade máxima de dados que uma empresa aceita perder, medida em tempo. Por exemplo, um RPO de uma hora significa que as cópias precisam ser feitas, no mínimo, a cada 60 minutos.

Já o RTO (Recovery Time Objective) define o tempo máximo que o sistema pode ficar inoperante após uma falha. Um RTO baixo exige uma tecnologia que restaure os dados rapidamente. Ambos os indicadores, RPO e RTO, são definidos com base na criticidade das aplicações e nos impactos financeiros da indisponibilidade.

Em nossos testes, ambientes com RPO e RTO muito baixos geralmente precisam de soluções mais sofisticadas, como replicação de dados em tempo real e sistemas de alta disponibilidade. Por outro lado, para dados menos críticos, um backup diário em um disco externo pode ser suficiente. Assim, o planejamento adequado equilibra o custo da solução com o risco do negócio.

Backup local versus armazenamento em nuvem

O backup local, geralmente feito em um NAS ou DAS, oferece a grande vantagem da velocidade. Restaurar gigabytes ou mesmo terabytes de dados a partir de um dispositivo na mesma rede local é muito mais rápido do que baixar da internet. Além disso, a empresa mantém controle total sobre seus dados, sem depender de terceiros.

Por outro lado, o armazenamento em nuvem brilha na proteção contra desastres locais. Se um incêndio destruir o escritório, a cópia externa estará segura. A nuvem também oferece escalabilidade quase infinita, mas seu custo é recorrente e a velocidade de recuperação é limitada pela conexão com a internet.

Muitas empresas descobrem que a melhor abordagem é a híbrida. Ela combina a velocidade e o controle do backup local com a segurança geográfica da nuvem. Desse modo, a organização consegue uma recuperação rápida para incidentes menores e ainda garante a continuidade dos negócios em caso de um desastre maior.

Como um NAS simplifica a rotina de cópias

Um storage NAS atua como um destino centralizado para as cópias de segurança. Em vez de gerenciar múltiplos discos externos ou fitas para cada servidor, toda a rotina converge para um único equipamento. Essa centralização simplifica o monitoramento, a execução e a gestão dos backups.

A maioria dos sistemas NAS, como os da QNAP, inclui softwares dedicados que automatizam todo o processo. O Hybrid Backup Sync 3 (HBS 3), por exemplo, agenda tarefas, gerencia versões e envia notificações sobre o status dos trabalhos. Essa automação reduz a chance de erro humano e libera a equipe de TI para outras tarefas.

Adicionalmente, um servidor de armazenamento em rede oferece grande flexibilidade. Ele suporta múltiplos protocolos, como SMB e NFS, e se integra facilmente com softwares de terceiros, como o Veeam. Portanto, o equipamento se adapta a diferentes ambientes e escalas conforme a necessidade da empresa.

Recursos avançados para maior segurança

Os snapshots são um recurso extremamente útil. Eles criam "fotografias" do estado dos arquivos em um ponto no tempo. Como são registros somente leitura, os snapshots são imunes a alterações por ransomware. Se um ataque criptografar os dados, basta reverter o sistema para um snapshot anterior ao incidente.

A replicação remota é outra camada de proteção. Com ela, um NAS pode sincronizar seus dados automaticamente com outro equipamento em um local físico diferente. Essa funcionalidade cumpre a parte "off-site" da regra 3-2-1 e garante a recuperação mesmo que o data center principal seja comprometido.

A criptografia também é fundamental para proteger as cópias de segurança. Um bom sistema de armazenamento criptografa os dados tanto em repouso, nos discos, quanto em trânsito, durante a transferência pela rede. Isso garante que, mesmo que alguém tenha acesso físico ao dispositivo de backup, os dados permanecerão ilegíveis.

Escolhendo o equipamento certo para o trabalho

A escolha de um servidor de armazenamento depende de vários fatores. O primeiro é a capacidade total necessária, que deve considerar não apenas os dados atuais, mas também o crescimento futuro. O número de baias para discos também é importante, pois define as opções de arranjos RAID para redundância.

O desempenho do hardware, como processador, memória RAM e portas de rede, impacta diretamente a velocidade do backup e da restauração. Ambientes que precisam de um RTO baixo, por exemplo, se beneficiam de portas 10GbE e SSDs para cache, pois essas tecnologias aceleram muito as operações de leitura e escrita.

É sempre bom avaliar a compatibilidade do sistema com o software de backup já utilizado pela empresa. Embora muitos NAS tenham suas próprias ferramentas, a integração com soluções consagradas no mercado pode facilitar a migração. No fim, a escolha ideal alinha as especificações técnicas com as demandas operacionais do negócio.

Um NAS QNAP é a resposta para a proteção de dados?

Para muitas empresas que enfrentam o desafio de proteger seus servidores de arquivos, um NAS QNAP surge como uma solução completa e eficiente. O equipamento não apenas centraliza e automatiza as cópias de segurança, mas também adiciona múltiplas camadas de proteção com recursos como snapshots e replicação remota.

Sua flexibilidade permite que ele se integre a infraestruturas existentes e a estratégias de backup híbridas, combinando o melhor do armazenamento local e da nuvem. O software embarcado, como o HBS 3, transforma uma tarefa potencialmente complexa em um processo gerenciável, confiável e com pouca necessidade de intervenção.

Ao consolidar hardware e software em uma única plataforma, o sistema reduz a complexidade e o custo total de propriedade. Para qualquer organização que busca proteger seu ativo mais valioso, os dados, um sistema de backup centralizado e inteligente é a resposta.


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