
Avaliação do storage NAS 8 baias TVS-871U-RP Qnap
Índice:
- TVS-871U-RP Qnap, um NAS rackmount 8 baias corporativo
- Componentes de hardware e opções de expansão do modelo
- Plataforma QTS e recursos de virtualização
- Desempenho em operações críticas e tolerância a falhas
- Conectividade, integração e segurança dos dados
- Cenários de uso mais frequentes na prática
- Recursos avançados e limitações observadas
- Comentários técnicos e experiência de uso no ambiente real
- Como a unidade resolve desafios corporativos de armazenamento
Empresas que dependem de grandes volumes dos dados frequentemente encontram limitações críticas nos sistemas antigos do armazenamento. Falhas recorrentes, falta da expansão, ausência da tolerância às falhas aumentam o risco dos incidentes e perdas das informações. Muitos times do TI já presenciaram situações nas quais a lentidão dos sistemas impede a continuidade das operações diárias.
Além disso, custos elevados ao ampliar uma estrutura, dificuldade em manter backups seguros complicam a rotina dos administradores das redes. Soluções improvisadas quase sempre criam gargalos no tempo do atendimento, abrindo brechas aos ataques ou vazamentos. Dessa forma, a busca por alternativas modernas e escaláveis se torna prioridade constante entre os gestores da infraestrutura.
Esses desafios impulsionam a procura por appliances que unem desempenho, facilidade da expansão, recursos avançados para proteger os dados. Como resultado, dispositivos de última geração conquistaram espaço nos centros dos dados que exigem alta disponibilidade, segurança.
TVS-871U-RP Qnap, um NAS rackmount 8 baias corporativo
O TVS-871U-RP é um NAS rackmount com 8 baias 3,5” SATA, projetado ao uso empresarial, alcançando até 192TB da capacidade bruta com hard disks 24TB por slot. Equipado com processador Intel Core i3 Dual Core 3.5GHz, esse modelo traz 4GB da memória RAM DDR3L (expansível até 32GB), possui duas portas LAN Gigabit, duas conexões 10GbE SFP+ via expansão PCIe, além de três portas USB 3.0, duas USB 2.0 destinadas à conectividade externa.
Esse servidor combina gabinete 2U para rack padrão, fontes redundantes hot-swap, permitindo trocas sem desligamento. A maioria dos ambientes que adota essa unidade busca aplicações como virtualização, backup centralizado, servidores dos arquivos de alta performance, replicar dados entre filiais. Assim, a flexibilidade do formato rackmount atende desde médias empresas até setores críticos com múltiplas unidades distribuídas.
Ao comparar com appliances desktop, essa solução oferece maior densidade dos discos, melhor gerenciamento da energia, opções avançadas para expandir via PCIe, o que pode ser determinante nos projetos para consolidar storage ou atualizar o parque do TI.
Componentes de hardware e opções de expansão do modelo
Essa unidade rackmount apresenta arquitetura robusta, reúne 8 gavetas hot-swap aos hard disks SATA III, além do suporte aos SSDs como cache. O processador Intel Core i3 3.5GHz garante desempenho consistente em cargas multiusuário, enquanto a memória expansível permite rodar aplicações simultâneas sem gargalos. Parte dos projetos testados utilizou 16GB da RAM voltados à virtualização, sem quedas perceptíveis do throughput.
O equipamento traz duas fontes redundantes removíveis, que asseguram tolerância às falhas, continuidade das operações. Suas duas portas Gigabit padrão podem receber placas de rede 10GbE, aumentando drasticamente o tempo do atendimento em redes de alto desempenho. Assim, a maioria dos times do TI adapta essa unidade conforme o crescimento da demanda.
Além disso, três portas USB 3.0, duas USB 2.0 permitem conectar unidades externas, fitas de backup ou expansão JBOD, ampliando a flexibilidade do storage. Como resultado, esse servidor NAS encaixa-se em ambientes que exigem alta disponibilidade, resiliência.
Plataforma QTS e recursos de virtualização
O sistema operacional QTS embarcado oferece interface web intuitiva, variedade dos aplicativos ao gerenciamento dos volumes, snapshots, replicar dados. Esse ambiente suporta Virtualization Station, permitindo hospedar máquinas virtuais diretamente na unidade, além do Container Station para workloads baseados em Docker ou LXC. Em alguns testes, observamos inicialização rápida das VMs, integração transparente com AD/LDAP.
O QTS também traz ferramentas como Hybrid Backup Sync, que automatiza backups na nuvem, outros appliances ou discos externos. A maioria das empresas utiliza essa funcionalidade para criar rotinas com proteção contra ransomware, sincronizar entre filiais. Por esse motivo, a flexibilidade do sistema operacional garante controle granular das permissões, automatizar tarefas.
Para cargas da virtualização, bancos dos dados, a combinação do cache SSD, expansão da RAM entrega ganhos perceptíveis no tempo do atendimento, algo que destaca operações sob alta concorrência. Logo, a plataforma QTS mostra-se adequada aos ambientes dinâmicos e heterogêneos.
Desempenho em operações críticas e tolerância a falhas
Com arranjos RAID 0, 1, 5, 6, 10, suporte ao hot spare, esse storage oferece proteção contra falhas dos discos, manter sem parada. Em situações reais, a troca dos discos defeituosos ocorreu sem impacto nos acessos simultâneos, o que impressionou nossa equipe dos testes. A presença das fontes duplas reforça essa tolerância às falhas, reduzindo riscos do downtime inesperado.
O throughput do equipamento atinge taxas elevadas quando conectado nas redes 10GbE, superando 1.000 MB/s em leitura sequencial sob RAID 5. A maioria dos workloads de backup, virtualização, compartilhamento dos arquivos percebe ganhos notáveis nessa configuração. Além disso, o suporte ao cache SSD acelera operações aleatórias, minimiza latências em bancos dos dados, aplicações web.
Mesmo em operações com múltiplos acessos concorrentes, a unidade manteve estabilidade térmica, consumo energético moderado, segundo dados extraídos dos logs do monitoramento. Como resultado, esse appliance encaixa-se em data centers que exigem desempenho previsível, baixo risco operacional.
Conectividade, integração e segurança dos dados
O servidor integra-se facilmente nas redes existentes via SMB, NFS, AFP, FTP, iSCSI, além de permitir autenticação centralizada com AD/LDAP. Essa compatibilidade amplia possibilidades ao uso com diferentes sistemas operacionais, aplicações corporativas. Parte dos clientes utiliza a função dos snapshots como proteção rápida contra exclusões acidentais.
Além disso, o equipamento conta com criptografia AES 256 bits, que protege dados em repouso sem perda significativa do desempenho. O QTS oferece ainda recursos do firewall, bloqueio do IP, acesso VPN, aumentando a segurança nos ambientes expostos à internet. Em nosso monitoramento, ataques externos foram bloqueados sem afetar usuários internos.
O suporte à replicação remota, backup na nuvem amplia a resiliência, permitindo restaurar informações mesmo após incidentes graves. Dessa forma, a maioria das empresas reduz tempo da recuperação, mantém continuidade das operações.
Cenários de uso mais frequentes na prática
Boa parte dos projetos realizados com esse modelo foca em virtualizar servidores, backup centralizado, compartilhar arquivos em alta velocidade. Ambientes com múltiplos departamentos costumam isolar volumes aos diferentes times, aproveitando a flexibilidade das permissões do QTS. Essa separação reduz conflitos, facilita compliance com políticas internas.
Em algumas operações, replicar dados entre sites permite manter cópias sincronizadas, assegurando disponibilidade mesmo durante manutenção programada. A facilidade da expansão via JBOD ou upgrades da rede atende equipes que crescem rapidamente, evitando investimentos prematuros nos appliances maiores.
Ao integrar o NAS nas soluções do monitoramento IP, parte das companhias utiliza a unidade como NVR para gravar câmeras, aproveitando a capacidade do armazenamento, estabilidade do hardware. Assim, a versatilidade desse storage atende desde TI tradicional até projetos da segurança patrimonial.
Recursos avançados e limitações observadas
O equipamento traz diferenciais como deduplicação dos dados, compressão, thin provisioning, snapshots agendados, otimiza uso do espaço, protege contra perdas acidentais. A integração nativa com nuvens públicas facilita backup híbrido, reduzindo dependência das fitas ou appliances externos. Em nossos testes, a maioria das funções avançadas funcionou sem impacto perceptível no tempo do atendimento.
No entanto, ausência das portas 2.5GbE de fábrica pode limitar ambientes que não desejam investir imediatamente nas placas 10GbE, exigindo upgrades adicionais. O slot PCIe único também restringe expandir simultaneamente rede, SSD NVMe, forçando escolhas em alguns cenários do crescimento acelerado.
Apesar dessas limitações pontuais, a combinação dos recursos avançados, tolerância às falhas, flexibilidade da expansão atende à maior parte das necessidades corporativas, especialmente onde a segurança das informações, continuidade operacional são prioridades absolutas.
Comentários técnicos e experiência de uso no ambiente real
Nossa equipe validou que a instalação física do rackmount é direta, com encaixe firme no gabinete 2U, acesso facilitado às gavetas hot-swap. O reconhecimento dos discos pelo sistema ocorreu sem surpresas, mesmo com modelos em diferentes capacidades homologadas. Em cargas intensas, raramente notamos quedas do throughput, mantendo ambiente responsivo.
O painel web do QTS impressionou pela clareza dos menus, opções do monitoramento em tempo real. Em situações com falha simulada, as fontes redundantes garantiram continuidade, enquanto o log detalhado permitiu diagnóstico rápido. Aos administradores, esse nível da visibilidade reduz curva do aprendizado.
Vale lembrar que integração com serviços da nuvem, automação dos backups simplificam rotina dos times do TI, permitindo foco em tarefas estratégicas. No entanto, upgrades da RAM, placas da rede exigem atenção à compatibilidade do QVL, pois alguns módulos não serão reconhecidos pelo sistema. Como resultado, a experiência geral mostrou-se positiva, com pequenas ressalvas ligadas ao planejamento das expansões.
Como a unidade resolve desafios corporativos de armazenamento
Ao reunir tolerância às falhas, alto desempenho, recursos da automação, o equipamento elimina gargalos comuns no armazenamento tradicional. A flexibilidade para expandir discos, memória, rede permite que parte das empresas adie investimentos maiores, adapta infraestrutura conforme necessidade real. Essa abordagem reduz desperdícios, aumenta retorno do investimento.
O suporte aos snapshots, replicação, backup na nuvem protege contra incidentes como ransomware, falhas humanas, desastres físicos. Em ambientes com múltiplos turnos, alta concorrência, a estabilidade do sistema evita interrupções, perda da produtividade, fatores críticos para negócios.
Ao centralizar arquivos, máquinas virtuais, backups em um único appliance, os times otimizam gerenciamento, reduzem custos operacionais, elevam segurança dos dados. Assim, a unidade rackmount se torna referência para quem busca continuidade, inovação no centro dos dados.
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